27 de mai. de 2010

R.I.P.




















(atrasado) R.I.P. Paul Gray

21 de mai. de 2010

Deveres...

Vejamos, ano passado eu, numa tentativa que eu considerada falida, fui e me inscrevi para pegar a monitoria de Antropologia I, mas de falida minha tentativa não tinha nada, uma vez que eu sou a monitora de antropologia I. Foi de fato algo que me deixou muito feliz, desde o começo da faculdade foi a matéria que mais me cativou... Mas em meio a felicidade da conquista eu nem sequer pensei nas suas consequências. Fervor passado, elas começam a me abalar, ontem eu sonhei que eu estava lá, quieta na minha sala no horário de monitoria e um aluno do primeiro ano veio tirar dúvidas comigo e eu simplesmente não sabia responder a nenhuma de suas dúvidas, isso me deixou angustiada. Devo grande parte disso tudo a minha memória infalível, tão boa quanto a de um gato. Não, não é por isso que sequer cheguei a pensar em largar a monitoria, isso me estimulou a estudar, e é o que farei.
Nesses últimos tempos eu tenho pensado bastante a respeito dos meus deveres como universitária (o que inclui meus deveres no meu trabalho indiretamente também, uma vez que é com meu salário que eu mantenho meus estudos), talvez seja por causa da época de provas que esteja chegando e eu realmente acho que se eu não me dedicar mais eu vou acabar dançando...

Além de tudo eu tenho pensado também na minha vida social, digamos assim, e me assustei ao descobrir que ando desamparada de companhia, não estou só por completo, eu tenho grandes amigos, mas como eu já havia dito por aqui, se eles passarem de 7 é muito. Na verdade eu sinto saudades daquela pessoa que estava comigo a todas as horas, das nossas saídas sem rumo e sem dinheiro, do nada para o além só pra espairecer a mente e rir muito... saudades de rir muito sem ter motivo, das minhas antigas amizades. Eu ando me sentindo meio deslocada de todo mundo, é estranho e difícil explicar minhas crises de existência, mas elas rumam, mais ou menos, por esse caminho. Estou feliz com o que eu tenho, não nego, mas sinto uma saudade gigantesca de quem eu perdi...

"Sou um guardador de rebanhos.
Meu rebanho é os meus pensamentos
E meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
Com as maõ e os pés
Com a boca e o nariz.


Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.


Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito de comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade
Sei a verdade e sou feliz."

2 de mai. de 2010

Change




Na verdade eu nunca tenho algo à dizer quando me dá vontade de postar por aqui, é mais conversa fiada, aquele monte de palavras que me levam a lugar nenhum...

se tudo der certo, ano que vem estou de mudança mais uma vez (afinal eu preciso dar continuidade a minha vida de cigana), mas pela primeira vez a mudança é única e exclusivamente minha escolha, o que dá um medo desgraçado porque se tudo der errado eu não tenho ninguém pra colocar a culpa =P Mas eu estou precisando de ares novos, nem que seja a poeira que sobe do chão quando seu corpo bate contra o mesmo